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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

40 coisas randômicas


1 - Não conseguia dormir antes da meia noite. Mas agora com essa vida de universitária...
2 – Funciono melhor à noite.
3 - Adoro as madrugadas.
4 - Prefiro a lua do que o sol.
5 – Sou de pontes. Não de muros.
6 - Faço letras- Português e Literaturas.
7-  Um verbo: sentir.
8 - Tenho vontade de tatuar um buraco de fechadura na nuca.
9 – Redes sociais estragam pessoas.
10 –  'A menina que roubava livros'. Recomendo demais.
11 - Olhares são mais verdadeiros que palavras.
12 - Não confio facilmente nas pessoas.
13 - Por que as pessoas mentem?
14 - Perdi as contas de quantas vezes assisti "Um amor para recordar" e "As crônicas de Nárnia".
15 - Caio Fernando Abreu fala por mim.
16 - Eu não nasci pra interpretar poesias.
17 – Erros ortográficos doem as vistas.
18 - Música internacional sempre.
19 – Prefiro homens morenos.
20 – Sinto saudade do que não vivi.
22 - Deveria estar dormindo nesse momento.
23 – Aprendi a não dar importância ao que as pessoas pensam a meu respeito.
24 - Minha atitude não depende da sua.
25 - Tenho poucos amigos, mas o suficiente.
26 -  Já tive vontade de ter uma irmã gêmea.
27 - Acho que ninguém é mais preguiçosa do que eu.
28 - Às vezes tenho vontade de dormir pra sempre...
29 –  Gosto do número 7.
30- Randômica significa aleatória.
31 - Adoro cheiro de chuva.
32 - É melhor se calar às vezes.
33 - Tenho mania de usar reticências no final das frases...
34 - Não gosto do ponto de exclamação.
35 - Às vezes acho que não vou terminar o curso de Letras.
36 - Twitter é um vício.
37 – Adoro cheiro de chuva.
38 - Quem mexeu na minha serotonina? ;~
39 - Saudades da minha infância...
40- Faltam três meses pro ano acabar. Será que eu fiz 40% das minhas 'promessas' esse ano?

quinta-feira, 29 de setembro de 2011


Se eu pudesse escolher rir baixo ao invés de gargalhar, não o faria. Se eu pudesse escolher dramatizar menos, ironizar menos, sofrer menos, não o faria. Se eu pudesse voltar atrás e modificar todas as minhas falhas por falta de atenção, se eu pudesse mudar todos os meus malditos erros, não mudaria. Se eu pudesse ter pensamentos iguais aos de todo mundo, continuaria com minha mente lunática que confunde a todos e a mim também. Se eu pudesse escolher ser alegre a todo tempo, preferiria ser triste algumas horas por dia. Escolheria dizer "não" quando deveria aceitar. Escolheria todas as coisas equivocadas que escolhi, cometeria os mesmo deslizes novamente. Escolheria ficar lendo enquanto todos ficam rindo e conversando. Escolheria ficar em casa num sábado à noite vendo filmes enquanto todos se desesperam para sair de casa. Escolheria continuar gostando de coisas taxadas como "estranhas", pois são essas coisas que me trazem felicidade. Até mesmo me decepcionaria de novo com as pessoas que tanto confiei, pois cresci de uma forma inexplicável com tal dor. Teria as mesmas paixões de uma semana. Escolheria o silêncio à conversa desnecessária. Qualidade à quantidade. Verdades doloridas às mentiras agradáveis.

Se eu pudesse escolher ser de outra maneira, não seria. Pois aí eu não seria eu.

domingo, 18 de setembro de 2011

Afinal, o quanto sabemos sobre uma pessoa? Julgamos conhecer uma pessoa, falamos sobre nossos sentimentos, criamos ilusões... Mas, porque o maldito destino decide mudar seu curso e me atingir? Porque sempre acabo me decepcionando em relação a todo mundo?
A resposta é simples, rápida e objetiva. Porque as pessoas mudam. Porque eu mudo. Porque o mundo gira, e nada nunca permanece igual.
"Assim como as estações, as pessoas têm a habilidade de mudar..." Eu estou cansada de saber disso, mas porque parece que sempre mudamos para pior? Porque sempre ansiamos poder viver dias passados? Porque o passado parece bem mais feliz do que o presente? Eu tenho uma teoria sobre isso, e diria que é porque os problemas do passado já estão todos resolvidos, e só nós lembramos os momentos bons. E no presente, tais mágoas ainda nos perturbam, ainda nos tiram o sono, ainda fazem nossos olhos transbordarem, ainda fazem nosso coração sangrar...
Mas sabe o que eu também acho? Se as pessoas mudam, e por motivos quaisquer parece que não fazemos mais parte do mesmo quebra-cabeça, não há motivos para insistir e sofrer pelo o que não está ao nosso alcance de mudança.
Mudança, de novo essa palavra um pouco sombria, com um ar um pouco sarcástico e que machuca tanto. Digo-vos por experiência própria: se algo não sai como planejamos, não devemos nos desesperar e julgar tal mudança como negativa... O destino é irônico, têm suas próprias regras, seus próprios jogos e ainda foge do meu entendimento entendê-lo. Quando passamos por uma metamorfose, é comum nos rebelarmos, porque sempre tememos o novo, temos receio do desconhecido. Porém, há chances que percorrem linhas iguais de o novo ser melhor. Basta você fazer o hoje valer a pena de ser vivido.
Odiamos mudar, mas, estou certa que concordarão comigo, mudança é a única coisa que nos trás progresso.

Mudanças nem sempre são bem vindas, mas são sempre necessárias.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Literatura, pra ser boa, tem de causar infartos. Tem de doer, fazer sofrer e matar de angústia. Imaginar a mulher nua, sentir coisa que não é sua, ser o amor atrás da parede. E ser o fim antes do sim. Literatura, pra ser boa, tem de causar suspiros e soluços mesmo. Ser amante, ser distante, e até amável. Mas não amado. Não vale a pena.
                                                                                           

Não parece normal. Toda vez que vejo uma foto sem rosto acho que a pessoa está triste. Talvez seja esse traço pessoal de não suportar olhares escondidos. Se é feliz, mostra tudo.
                                                                    

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Não é necessário acreditar no improvável. É apenas necessário acreditar no que já existe dentro de nós. De certa forma, o que existe dentro de mim é o improvável. Então eu me engano. Me iludo. Sonho demais. Me perco. Mas continuo acreditando. Por mais que a vida pareça em vão, por mais que as coisas nunca voltem ao lugar onde gostaria que voltassem. É como se o medo de viver não fosse nada. É como se o medo fosse uma mísera faísca dentro de uma fogueira imensa. Não importa o quanto o sofrimento tome conta do meu ser, porque eu sei que nada do que eu costumo pensar acontece. Ou acontecem coisas muito melhores do que imaginei. Ou coisas piores. Ou simplesmente nada muda. Quanto mais o tempo passa, mais me contento com meu estado atual. Eu sei que tudo pode mudar em apenas uma semana. Para melhor ou pior. Só depende de mim.

Muito barulho por nada - Willian Shakespeare

No livro Muito Barulho por Nada, o Príncipe Dom Pedro juntamente com seu irmão o maldoso Dom João e seus nobres Cláudio e Benedito regressam da guerra para a vila de Messina, prontos para diversão e amor.
Cláudio ama Hero, a jovem e doce filha do nobre Leonato, mas Benedito por sua vez, detesta Beatriz a sobrinha espirituosa de Leonato que tem uma língua afiadíssima e que odeia Benedito. Conforme Cláudio e Hero se preparam para o seu casamento, eles decidem com a ajuda de Dom Pedro, enganar Benedito e Beatriz, fazendo com que confessem seu amor um ao outro. O plano funciona bem, até que Dom João que tem inveja do poder de seu irmão e de sua afeição por Cláudio arma uma cena com um de seus tenentes, onde ele deveria levar uma das criadas de Hero, Margarida até a janela da jovem antes do casamento. Dom João leva Dom Pedro e Cláudio para a casa de Leonato, onde eles veem o encontro da criada com o tenente e estão convencidos de que a mulher na janela é Hero. Cláudio humilha Hero em público e ela desmaia. O monge aconselha a Leonato fingir que ela está morta para resolver melhor a situação.
No entando, Dogberry, um importante militar, prende os comparsas de Dom João e os faz confessarem a armação. Cláudio fica chocado ao saber que "matou" Hero, e implora a Leonato para que seja punido. Leonato estabelece que ele se case com uma sobrinha dele, que é muito parecida com a Hero. Cláudio concorda, mas pede para passar a noite em luto por causa de Hero e jura a todos sua inocência.
Com a armação descoberta, Dom João foge. No dia seguinte, Cláudio descobre que, a sobrinha distante de Leonato que ele iria se casar, é a própria Hero. Dom João é preso, e Benedito e Beatriz quase se separam ao descobrirem que foram enganados para que confessassem seus sentimentos um ao outro, mas se casam no final. 
A peça pode ser considerada uma comédia romântica, pois Benedito e Beatriz, mesmo um desejando amar ao outro, trocam farpas toda vez que se encontram. É necessário então, Hero, com sua serva Margarida, a aconselharem Beatriz a ser menos durona e se confessar para Benedito. Em contraparte, Dom Pedro faz a mesma coisa para Benedito.

Livro: http://tvprudente.com.br/dominio_publico/livros/muito_braulho.pdf

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Eu canso muito fácil. No sentido literal. Os últimos acontecimentos foram acabando com todo e qualquer músculo que eu supostamente tinha - no sentido figurado. Tenho uma ânsia por coisas que eu não sei, e estou sempre tentando suprir com coisas novas. Banda favorita nova, amigo novo, novas relações com pessoas diferentes. Mas o novo se torna velho muito rápido. Eu fico irritada. Não é justo! Por algum motivo minha ira é canalizada para meus dutos lacrimais. Fecho os olhos com bastante força, evito cair lágrimas. Meus amigos dizem que eu vejo amor onde não tem, sendo em uma relação ou em uma amizade, e isso é o que falta, o amor que supostamente eu acredito que existira. Mas sinceramente creio que isso não seja verdade. Em relação a isso, única coisa que tenho que aprender é esperar menos das pessoas. Ou melhor, não esperar nada delas, desse modo me decepcionaria menos e me surpreenderia mais com pequenos atos. Mas postar em uma página da internet é fácil, difícil é executá-los no meu mundinho compactado lá fora.